Constantemente observo Irmãos criticarem
a Maçonaria acusando-a de inoperante, ou seja, que não produz o que se espera
ficando seus membros a realizem procedimentos
prolixos.
Maçons que concordam
com esta colocação devem repensar esta situação, cujo cerne, via de regra,
aparece com desapontamentos verificados no âmbito da Instituição.
Existem adeptos que
querem fazer Maçonaria ao seu bel prazer, desprezando as normas vigentes. Ao
observarem que suas aspirações não se materializam, utilizam-se desta observação
para satisfazer respectivos egos, menosprezar a Ordem e, consequentemente, seus
membros.
Alguns se consideram Super
Maçons, se acham donos da verdade. Companheiros se intitulam maçonólogos, experts
nos diversos seguimentos maçônicos, não admitem controvérsias e exigem que seu
posicionamento se torne a expressão da verdade.
Permanecer regulamente
na Entidade exige coisas simples como amor à família, fidelidade e devotamente
à Pátria, obediência à lei e perfeito comportamento moral na vida profana.
A Maçonaria também demanda
que seus membros estejam em constante aprendizado, devendo repassar os
conhecimentos adquiridos, quer na vida profana ou senda maçônica, aos seus
pares. Estes ensinamentos devem ser realizados de forma disciplinada sempre
observando os ditamos legais, não se admitindo didáticas esdrúxulas ou formas
mirabolantes.
Exigir que seus
membros cumpram as obrigações acima torna a Maçonaria uma associação ineficaz e
seus membros homens improdutivos?
O ensino, no âmbito da
nossa Associação, propaga instruções com história da Maçonaria, ritos, ritualística,
liturgia, símbolos, alegorias, emblemas, legislação maçônica, ética, etecetera.
Também são desenvolvidas ações visando discutir e propor temas de relevância
para o Brasil.
Estes detratores
precisam ser cientificados que a nossa Entidade também desenvolve atividades
filosóficas, filantrópicas e sociais as quais visam preparar seus partidários para
cumprir sua missão.
A grande maioria
destes Irmãos deve buscar exercer com plenitude sua cidadania maçônica, relegando
a omissão e tornando-se um partícipe da Ordem.
Na verdade inútil é o
Maçom indisciplinado, incapaz de trabalhar em grupo e inapto para os desafios
propostos pela nossa sublime agremiação, que livremente aceitou ser
introduzido.
“Se você acha que a instrução é
cara, experimente a ignorância”. (Benjamin Franklin)
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