“Liberdade
é o direito de fazer tudo o que a lei permite.” (Barão de Montesquieu)
A
Maçonaria não é de ninguém e sim de todos nós. Este postulado é uma realidade,
apesar de algumas lideranças se acharem donas de certos entes maçônicos.
O
Obreiro responsável pelo destino de determinado seguimento maçônico, não possui
a prerrogativa de descumprir as normas legais adotadas nas Lojas ou Obediências.
Na
vida civil ou como chamamos no jargão maçônico, no mundo profano, todos os
Maçons devem cumprir rigorosamente seus deveres. Ninguém gosta de prestar
contas anualmente ao “leão”, entretanto, todo cidadão livre e de bons costumes
declara seus rendimentos e bens a Receita Federal, concordando ou não com as
disposições legais em vigor.
Assim
se faz necessário a conscientização que não é legal a
adoção de postura unilateral com o fito de inadimplir um normativo ou estimular
terceiros a descumpri-lo.
Infelizmente,
observo que na Maçonaria alguns Companheiros relutam em atender algumas
determinações administrativas e/ou ritualísticas e, em alguns casos, pregam a
desobediência civil.
O
Maçom deve se modelar em princípios como legalidade, impessoalidade, prudência,
tolerância e respeito. Portanto, ao discordar de qualquer procedimento não deve
adotar, no ambiente de seu ente maçônico, postura ostensiva contra uma conduta
controversa. Na verdade deve, utilizando-se dos mecanismos legais, buscar dispositivos
para que sua opinião seja analisada e, se for o caso, implantada. Se
eventualmente sua avaliação não for seguida, deve se pautar como manda a
doutrina maçônica.
O
diálogo leva os homens a refletir sobre os atos e fatos em que estão envolvidos
ou tenham sido partícipe. A compostura do Maçom deve ser pautada na contemporização,
ou seja, no respeito às normas legais com observância a soberana decisão de uma
legítima assembleia de Franco-maçons.
Alguém
certa feita afirmou: “um aprendiz bem instruído será um Mestre competente”. Se
algum Mestre Maçom adota o procedimento enfocado nesta prancha e reluta em
mudar sua posição, ratifica a máxima que todo ensinamento é deficitário,
devendo as autoridades mudar a abordagem adotada nas instruções ministradas nos
graus universais.
Obedecer
aos normativos legais e os poderes constituídos do País, de sua Obediência e de
sua Loja são deveres de todo homem iniciado nos augustos mistérios da Arte
Real.
O
Maçom, pela sua qualidade, jamais deve se furtar ao cumprimento de suas
obrigações nos diversos campos da atividade humana.
“O
que em um profano seria uma qualidade rara, não passa, no Maçom, do cumprimento
dos seus deveres”. (Instrução contida no primeiro grau do Rito Escocês Antigo e
Aceito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário