sexta-feira, 11 de outubro de 2013

LIBERDADE...





“Liberdade é o direito de fazer tudo o que a lei permite.” (Barão de Montesquieu)
A Maçonaria não é de ninguém e sim de todos nós. Este postulado é uma realidade, apesar de algumas lideranças se acharem donas de certos entes maçônicos.
O Obreiro responsável pelo destino de determinado seguimento maçônico, não possui a prerrogativa de descumprir as normas legais adotadas nas Lojas ou Obediências.
Na vida civil ou como chamamos no jargão maçônico, no mundo profano, todos os Maçons devem cumprir rigorosamente seus deveres. Ninguém gosta de prestar contas anualmente ao “leão”, entretanto, todo cidadão livre e de bons costumes declara seus rendimentos e bens a Receita Federal, concordando ou não com as disposições legais em vigor.
Assim se faz necessário a conscientização que não é legal a adoção de postura unilateral com o fito de inadimplir um normativo ou estimular terceiros a descumpri-lo.
Infelizmente, observo que na Maçonaria alguns Companheiros relutam em atender algumas determinações administrativas e/ou ritualísticas e, em alguns casos, pregam a desobediência civil.
O Maçom deve se modelar em princípios como legalidade, impessoalidade, prudência, tolerância e respeito. Portanto, ao discordar de qualquer procedimento não deve adotar, no ambiente de seu ente maçônico, postura ostensiva contra uma conduta controversa. Na verdade deve, utilizando-se dos mecanismos legais, buscar dispositivos para que sua opinião seja analisada e, se for o caso, implantada. Se eventualmente sua avaliação não for seguida, deve se pautar como manda a doutrina maçônica.
O diálogo leva os homens a refletir sobre os atos e fatos em que estão envolvidos ou tenham sido partícipe. A compostura do Maçom deve ser pautada na contemporização, ou seja, no respeito às normas legais com observância a soberana decisão de uma legítima assembleia de Franco-maçons.
Alguém certa feita afirmou: “um aprendiz bem instruído será um Mestre competente”. Se algum Mestre Maçom adota o procedimento enfocado nesta prancha e reluta em mudar sua posição, ratifica a máxima que todo ensinamento é deficitário, devendo as autoridades mudar a abordagem adotada nas instruções ministradas nos graus universais.
Obedecer aos normativos legais e os poderes constituídos do País, de sua Obediência e de sua Loja são deveres de todo homem iniciado nos augustos mistérios da Arte Real.
O Maçom, pela sua qualidade, jamais deve se furtar ao cumprimento de suas obrigações nos diversos campos da atividade humana.
“O que em um profano seria uma qualidade rara, não passa, no Maçom, do cumprimento dos seus deveres”. (Instrução contida no primeiro grau do Rito Escocês Antigo e Aceito)

 

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