O Maçom é o homem que aspira a
perfeição; é aquele cujo guia é a ciência e cujo código é a atração universal:
o amor.
Esclarecido pela ciência, animado pelo amor, apreciando as coisas pelo seu
justo valor, o verdadeiro maçom não se deixa seduzir pelas aparências, nem
arrastar pelas paixões; quer justiça e ordem.
Indulgente a respeito de todos os
homens, o maçom sabe ser superior aos acontecimentos; a desgraça não o
desanima, nem a prosperidade o exalta ou cega. Banindo o orgulho imprudente e a
falsa modéstia, passa a vida no trabalho.
Seja qual for a sua situação e as suas
condições sabe manter-se na sua posição com a consciência de praticar o bem.
Os preceitos da instituição ensinam ao homem este caminho que tem de trilhar. A
divisa do maçom é a liberdade e o amor do próximo.
Ligado pelos princípios da fraternidade, guarda cauteloso o segredo do amigo,
porque traindo-o trairia a sua própria consciência.
Tomando por fundamento estes preceitos, o maçom deve sempre trabalhar para o
progresso do bem, para a instrução do seu semelhante, e finalmente deve
procurar associar todos os homens ao seu trabalho ativo, para que se possa por
toda a parte derramar a luz da ciência.
A Maçonaria é a fé no futuro, é a ação
e a felicidade. O maçom marcha constantemente para o seu fim, empregando todas
as forcas para destruir os obstáculos que encontra. Esta obra não é certamente
interminável, mas para que se consiga, para que os seus efeitos sejam salutares,
é necessário atividade e dedicação. E se sucumbirmos antes do cumprimento desta
elevada missão, colham os nossos filhos algum fruto da nossa perseverança.
Sintam as gerações futuras o eco do nosso trabalho ativo.
Fonte: BOLETIM OFICIAL DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL.
Número 7, 14° ano, setembro de 1889, p.
132.
* Prancha encaminhada pelo grupo “Maçonaria Unidade de São Paulo”.
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