quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SUMIDADE




Sumidade é uma característica que determinada pessoa possui para se  destacar em determinada área do conhecimento humano, sendo respeitada por seus pares.
Respeito não se adquire com conchavos e favores, muito menos pela intimidação. Ser estimado em determinada sociedade é executar e fazer cumprir as obrigações impostas, exigindo, de forma civilizada, que seus direitos sejam observados.
Na Maçonaria existem Irmãos que podem ser considerados  referência, seja pela sua cultura ou desprendimento. Notadamente estes abnegados não vivem apregoando aos quatros cantos da terra esta qualidade.
Procedem conforme determina os ditames da Ordem, contribuindo de forma decisiva para que a mesma cumpra sua missão. Como exemplo deste desapego cito os Mestres João Laércio Gagliardi Fernandes, Ticiano  Duarte, Antonio do Carmo Ferreira e Misael Martins Marinho. Nesta oportunidade não posso deixar de citar um Irmão que no seu curtíssimo convívio entre nós foi exemplo de conhecimento e altruísmo: Cícero Berto da Silva.
Tenho certeza que os Maçons espalhados pelo Brasil devem se espelhar nestes talentosos Obreiros, pois se assim procederem cumprirão respectivas incumbências com sobriedade e competência.
Na nossa Instituição existe uma corrente que defende a tese que para ser Maçom é necessário que o cidadão seja um erudito. Advogam ainda, que os Aprendizes e Companheiros cumpram tarefas hercúleas visando ter direito a chamada plenitude maçônica (simbolismo).  
A concepção referida no parágrafo acima não se coaduna com os princípios fundamentais da Ordem.  Assim não temos o direito de moldar a conduta de qualquer Irmão. Devemos sim, respeitar respectivas características para que possam  contribuir para o engrandecimento da HUMANIDADE, escopo da nossa agremiação.  
O Irmão Charles Chaplin, com sabedoria, afirmou: “conhecer o homem, esta é a base de todo sucesso.”

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