Os Maçons
ocupantes dos altos escalões nas Lojas ou Potências devem estimular o fiel
cumprimento dos rituais e demais normativos legais, pois descumpri-los denota
despreparo, preguiça ou irresponsabilidade.
Uma
autoridade maçônica tem por obrigação só se manifestar quando for estritamente
necessário, não devendo opinar sem a devida parcimônia. Suas avaliações deixam
de ser expressões do cidadão comum, tornando-se revelações do ocupante do cargo.
Os
Mestres Maçons eleitos dirigentes, após entrarem em exercício, devem apresentar
relatórios circunstanciados de suas atuações.
Seus
direitos devem ser fielmente observados, não cabendo a esses Irmãos renunciar
as prerrogativas devidas, salvo empecilhos intransponíveis. Por conseguinte,
possui a obrigação de cobrar dos demais obreiros igual procedimento.
Em
Maçonaria não deve existir o jeitinho brasileiro, pois este proceder desvirtua
qualquer procedimento legal tornando o homem um ser desacreditado.
A
Maçonaria é uma Instituição hierarquizada. Esta hierarquia existe para dividir
responsabilidade, não existindo a subordinação típica da vida civil e
principalmente militar, pois uma das principais características da Ordem é a
irmandade.
Nossa Instituição também é formal, conforme se
depreende dos procedimentos ritualísticos adotados em suas sessões, sejam
econômicas, magnas ou especiais.
Um
dos principais equívocos cometidos no âmbito maçônico é o não cumprimento das
normas protocolares. Este desacerto é estimulado por alguns beneficiários sob a
alegação, a meu ver descabida, de agilizar as cerimônias, evitando-se
morosidade.
Protocolo é
sinônimo de formalidade, etiqueta e cerimonial. Especialistas no assunto
asseguram que utilizar de forma correta as diversas formas de protocolo não é nenhuma
futilidade, ao contrário, constitui-se na forma disciplinada de se conduzir as
cerimônias de relevância.
Prestar
as honras maçônicas, seja nos graus simbólicos ou filosóficos, significa
demonstrar apreço e reconhecimento. A maneira correta de se cumprir estas normas
está inserida em documentos adotados pelas Obediências.
Algumas
autoridades maçônicas desconhecem que as honras tradicionais existentes na
Irmandade jamais podem ser dispensadas, pois as mesmas são oferecidas
ao cargo e não ao Irmão que o detém.
Utilizando
os princípios da legalidade e da impessoalidade, devem os Maçons, encarregados
de cumprir e fazer cumprir as normas protocolares, ter em mente que a adoção
destes procedimentos não se constitui em um processo burocrático e sim no fiel cumprimento
de seus deveres maçônicos.
Os
Mestres Maçons possuem um direito sobre os Aprendizes e Companheiros: a
prerrogativa de instruí-los.

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