A Constituição da República Federativa do Brasil determina
que é inviolável a liberdade de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida a proteção aos locais de veneração e suas
liturgias. Sentencia ainda que ninguém será privado de direitos por motivo de
crença religiosa.
Alguns seguimentos religiosos insistem em desconhecer
referidas determinações constitucionais. Olvidam em praticar respectiva doutrina, priorizando ofensas a outros
ensinamentos. A imprensa diuturnamente divulga este tipo de acontecimento. Na
internet são denunciados diversos casos de intolerância religiosa.
Entes confundem liberdade de pensamento com empecilho ao livre exercício de culto. Desconhecem que as crenças estão
classificadas como panteístas, politeístas monoteístas e ateístas e não sabem,
ou fingem desconhecer, que algumas doutrinas não possuem texto base ou livro
sagrado, uma vez que sua liturgia e outras tradições são passadas oralmente, como
por exemplo, o Candomblé.
Noticiais do sertão paraibano dão conta que um grupo
de evangélicos, residentes em Carrapateira/PB, quebrou e urinou em uma imagem
de Nossa Senhora. Este tipo de procedimento é animalesco e sem justificativa em
qualquer esfera civilizada.
Alegando liberdade de pensamento, um juiz federal
manteve no ar vídeo publicado no YouTube
onde uma igreja evangélica afronta os praticantes da
umbanda, do candomblé e de outras religiões afro-brasileiras.
Discriminar pessoas que exercitam credos diferente é crime como define nossa
Carta Magna, uma vez que ninguém pode ser tratado de maneira injusta em virtude
de sua fé.
O Maçom, pela sua qualidade, deve combater este tipo
de vício que escraviza o ser humano, provocando um retrocesso que pode levar a
humanidade a um novo período de trevas.
A Maçonaria, entidade que busca o aperfeiçoamento
social, intelectual e moral da humanidade, não admite sectarismo religioso ou
qualquer outra forma de opressão.
“Somos o que pensamos. Tudo o que
somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso
mundo”. (Buda)
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