segunda-feira, 21 de julho de 2014

DIFERENÇAS



Parabenizo a equipe alemã campeã da Copa do Mundo de 2014, empreendimento promovido pela empresa Fifa (Federação Internacional de Futebol Associado) que monopoliza e explora comercialmente o futebol no mundo. Os alemães venceram associando o  belo futebol a um brilhantismo no campo da administração esportiva.     
Apesar dos cofres públicos terem sido sacrificados, o  evento foi um sucesso conforme demonstra os dados fornecidos pela mídia, governo brasileiro e diretoria da Fifa. Segundo o portal R7 a Fifa auferiu um lucro de R$ 10 bilhões com o megaevento.
Foi grande a comoção quando a equipe da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) perdeu para o time alemão por uma diferença de seis gols e na disputa do terceiro lugar  sofreu outra goleada. Entretanto, respeitando estes brasileiros que se desesperaram com a derrotada do escrete do Felipão, faço algumas observações sobre a maneira deturpada como é tratada a “seleção brasileira”, provocando um equívoco aproveitado por poucos.   
Reitero que a CBF não possui nenhum documento expedido pela República Federativa do Brasil outorgando-lhe autoridade para representar o Povo Brasileiro, portanto, este ente de direito privado, vez por outra envolvida em escândalo, não pode representar nossa Brasilidade. Com a consideração devida aos cidadãos que não concordam com este posicionamento, redigo que os jogadores convocados por Luiz Felipe Scolari não representam meu amor a Pátria. 
Esta instituição possui um time de futebol que se reúne de vez em quando cobrando cachês altíssimo, além de participar das competições lucrativas promovidas pela Fifa.  Quando instada a prestar contas, sua direção afirma que se constitui em uma empresa de direito privado só devendo satisfações a seus associados e a mandatária do futebol no planeta.
Não tenho nada contra esta instituição com sede na Suíça, entretanto, acredito nas denúncias feitas pelo reporte britânico Andrew Jennings (You tube: Bola da Vez: Andrew Jennings [1/8])  e pelo jornalista Juca Kfouri em  jornais, rádios e canais de televisão atribuindo diversas irregularidades a CBF, Fifa e outras entidades esportivas.
 O Brasil sofrer goleada não é nenhuma novidade. A história mostra que suportamos reveses homéricos há várias gerações. Justifico esta assertiva lembrando os sérios problemas enfrentados por nossa economia, saúde, segurança pública, educação e infraestrutura. Outro fato que contribui para uma tristeza generalizada é a crise moral que assola o País.,
Futebol é um esporte como handebol, remo, judô, voleibol, basquete e atletismo que devem ser usados para educar e nunca para um pequeno grupo materializar seus desejos, alguns nada republicanos.  
Vamos continuar a desfraldar nosso Pavilhão, desta feita  cobrando as providências que se fazem necessárias para que o Brasil se torne efetivamente um país de Primeiro Mundo. Devemos também agitar a Bandeira do Brasil cobrando o fiel cumprimento da lei nº 12.868, de 15/10/2013, a qual traz as novas obrigações das entidades sem fins lucrativos componentes do Sistema Nacional do Desporto.
No final da competição ocorreu um fato lamentável. Mas uma vez vaiaram a Presidente da República. Este procedimento é inadmissível e demonstra cabalmente a falta de educação dos presentes ao Maracanã. Lastimavelmente apupar pessoas estar se tornando rotina no Brasil como ocorreu recentemente com a própria Presidente, os médicos cubanos e a blogueira cubana  Yoani Sánchez o que demonstra cabalmente a falta de investimos em educação.
Um país mostra sua educação e cultura através das pequenas atitudes adotadas por sua população.
Se os brasileiros exercessem com plenitude sua Cidadania as mazelas que grassam a população brasileira já teriam sido  resolvidas.
A população brasileira deve ter ciência do passado glorioso da Maçonaria  e os Maçons consciência que jamais devem barganhar sua história e tradição. Preservar a Democracia e suas Instituições é  dever de todos os homens iniciados nos sublimes enigmas da Arte Real. 



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