Considerável
parcela de maçons demonstra excessiva preocupação com os pseudos segredos da
Ordem, chegando alguns a divagar sobre providências que deveriam ser adotadas
visando salvaguardar estes “tesouros seculares”. Alguns no afã de mostrar
serviço criam procedimentos e editam normativos esdrúxulos, de
péssima qualidade e eficácia.
Os Maçons
brasileiros devem se conscientizar que a Irmandade possui de forma sigilosa
apenas sinais, toques e palavras os quais são usados para identificar seus
membros.
No dia a
dia, entretanto, observo situações que merecem uma atenção
especial. Como exemplo desta assertiva cito dois casos: um vivenciado por este
articulista e outro experimentado por um companheiro: Há alguns anos, em uma
feira de livros realizada nesta cidade João Pessoa/PB comprei um
ritual do 3º grau pela importância de R$ 5,00; a pedida inicial do vendedor foi
de dez reais. Este exemplar foi expedido pelo Grande Oriente de São Paulo no
ano de 1974. Um Mestre Maçom ao comprar uma porção de amendoim
constatou que a mesma estava armazenada em uma folha de papel extraída de um
ritual maçônico.
Utilizando
os exemplos acima, verifico que rituais e outros utensílios usados na Maçonaria estão sendo postergados por alguns membros da Ordem.
Seria interessante que estes assuntos fossem debatidos em Loja, visando lembrar
ou orientar os adeptos da Fraternidade sobre o cuidado com os instrumentos
maçônicos.
Vamos
passar da retórica à ação. A Maçonaria é ferrenha defensora da boa
formação e informação.
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