sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

INTRANSIGÊNCIA




A Maçonaria possui seus Princípios, ou seja, regras ou conjunto de postura que regem suas atividades. Estes fundamentos podem ser encontrados nas Cartas Magnas das Obediências ou nas Constituições de Anderson, documento básico da Ordem publicada pela primeira vez em 1723 e alteradas em 1738, 1756, 1767 e 1815. Este documento é composto por uma parte histórica, uma disciplinar que abrange  os “Old Charges” ou Velhas Obrigações, o “General Regulations” ou Regulamento Geral e uma série de canções.
A nossa Sublime Ordem é perfeita, porém seus membros a tornam trabalhosa com posturas que não refletem sua doutrina, ou seja, seus preceitos básicos.
Ao ser indiciado o homem começa a conhecer a finalidade da Maçonaria, sem maquiagem ou sofismo. Este ensinamento é  materializado por Mestres Maçons de sua Loja Mãe, principalmente pelo seu padrinho que deverá fornece-lhes as primeiras informações.
No decorrer de sua vida maçônica o adepto começa a observar atitudes que não se coadunam com a máxima maçônica, como por exemplo a intransigência. Esta particularidade se observa em algumas comunidades maçônicas. Infelizmente, a ausência de tolerância e transigência é aceita quando interessam a alguns Irmãos.
Devido a intolerância a Maçonaria brasileira já produziu  diversas  cisões. A fundação do então Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira hoje Confederação Maçônica do Brasil (COMAB) é resultado da falta de respeito pelas opiniões antagônicas e  total descumprimento da seguinte regra maçônica: “Proclama que os homens são iguais em direitos; e que a tolerância constitui o princípio básico nas relações humanas, respeitando-se as convicções e dignidade de cada um”.
Alguns Irmãos no afã de verem suas aspirações realizadas, algumas nada republicanas, promovem processos indignos até mesmo no mundo profano. É o caso da fraude eleitoral ocorrida no ano de 1973 que gerou a criação do então Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, hoje Confederação Maçônica do Brasil (COMAB).
Este ano comemoramos o quadragésimo segundo ano de fundação da COMAB, confederação que congrega os chamados Grandes Orientes Independentes instalados soberanamente em 21 Estados brasileiros: Amapá, Maranhão, Bahia, Paraíba, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná,  Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Rio de Janeiro, Alagoas, São Paulo, Sergipe, Amazonas e Pará.
No âmbito da COMAB não existe espaço para firulas maçônicas, uma vez que as atividades promovidas são objetivas e transparentes com o auxílio de princípios como tolerância, transparência, ética, unicidade, comprometimento e trabalho.
É dever de todo Maçom promover sua Instituição, buscando o seu engrandecimento  e união. Em nossa Sublime Ordem ninguém é dono da verdade, pois seus membros buscam diuturnamente a perfeição, não para proveito próprio mas para trabalhar em prol da  HUMANIDADE, escopo de sua existência.  



Nenhum comentário: