O Brasil entrou na Segunda Guerra mundial no ano de 1942, após atos
hostis dos governos alemão e italiano, quando submarinos destes países
iniciaram o torpedeamento
de navios mercantes brasileiros no oceano Atlântico.
Esta atitude foi em represália à adesão do Brasil aos
compromissos da Carta do Atlântico. Este documento previa a
adesão automática dos países do continente americano atacados por uma nação
ex-continental.
Em julho de 1944 o Brasil enviou para frente de
batalha cerca de 25.000 homens, de um total previsto de 100.000. O contingente,
todos pertencentes às Forças Expedicionárias Brasileiras (FEB), embarcaram para
a Europa iniciando treinamento promovido pelos norte-americanos. No velho continente cumpriu satisfatoriamente
todas as missões que lhe foram confiadas. A FEB foi criada por Getúlio Vargas, era
composta por oficiais e voluntários que se alistaram com a finalidade de poder
ajudar as forças aliadas no combate ao nazi-fasciscimo. Estava subordinada ao
4º. Corpo do 5º. Exército americano.
Em 21 de fevereiro de 1945 a FEB realizou a sua mais
importante conquista nos campos de batalha europeus: a tomada do Monte Castelo. Antes da vitória final ocorreram outras
três tentativas.
No dia 8 de maio de 1945 a Alemanha se rendeu,
chegando ao fim a guerra no território europeu, tendo os soldados brasileiros,
que ficaram conhecidos como “Pracinhas da FEB” retornaram ao Brasil e aqui
foram recebidos como heróis.
No último sábado, dia 21 de fevereiro, comemoramos o
setuagésimo aniversário desta epopeia que tem sido postergada por grande
parcela de brasileiros, que preferem homenagear atos, fatos e vultos que em
nada enobreceram a nossa Pátria. O esquecimento e outras desatenções têm
causados sérios problemas para a história do Brasil.
"A história é a filosofia inspirada nos
exemplos." (Dionísio de Halicarnasso)
O Maçom brasileiro tem por obrigação o devotamento à
Pátria, sendo imprescindível a preservação de sua história e o respeito aos seus
partícipes.
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