Em pleno século XXI existe um comércio funesto na
Tanzânia, país situado na África Oriental. Trata-se da comercialização de poções e talismãs feitos
com braços e pernas de albinos. Esta crença, titulada por curandeiros, é composta
pela elite local que paga milhares de
dólares pelos produtos que, para eles, podem curar doenças, trazer sorte e
prosperidade.
A mutilação é feita com a pessoa viva porque existe
a crença de que a intensidade dos gritos aumenta a eficiência da poção. Esta
casta de privilegiados acredita que quanto mais dor e mais a vítima gritar,
mais eficiente a poção ficará.
As denúncia chegam ao mundo através da ONG “The Same Sun” que atua no país e tenta levar educação e inclusão social
às pessoas com albinismo.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia o albinismo se refere à incapacidade de um indivíduo ou animal de fabricar corretamente a melanina (do grego melan, negro), que dá cor à pele e protege da radiação ultravioleta solar. Consiste ainda num conjunto heterogêneo de distúrbios genéticos que afetam totalmente ou parcialmente a síntese de melanina nos melanócitos com consequente hipopigmentação da pele, dos pelos, cabelos e olhos. A melanina é sintetizada por melanócitos, células dendríticas localizadas na junção da derme com a epiderme da pele, por maio de reações enzimáticas que convertem a tirosina em melanina através da enzima tirosinase.
Com página da Sociedade Brasileira de
Dermatologia.
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