O cargo de Mestre de Harmonia é
uma função derivada do Mestre de Cerimônias, pois tem relação intima com a
beleza e demais atos praticados quando da realização dos trabalhos templários.
O ocupante deste cargo deve ser
um Mestre Maçom experiente, com grande sensibilidade musical e com conhecimento
sobre o Rito praticado em sua Oficina. Este cabedal oportunizará as condições necessárias para que a Loja
alcance a harmonia desejada.
Este Oficial, que desempenha suas
funções na Coluna da Harmonia, deve executar
músicas que se coadunem com as sessões maçônicas, pois estas visam
embelezá-las contribuindo para desenvolvimento intelectual e espiritual dos
presentes.
O Mestre de Harmonia, em parceria
com o Venerável Mestre ou cumprindo delegação deste, deverá selecionar com
antecedência as músicas que executará, mantendo uma sequencia adequada para
cada parte do ritual.
Alguns cuidados quando no
exercício de suas atribuições: a interrupção da melodia só deve ocorrer quando terminar a frase
musical, os Veneráveis Mestres deverão respeitar essa regra, do contrário a
harmonia perde o sentido. Preferir músicas maçônicas ou de autores maçons; é
muito comum se ouvir em Lojas músicas inapropriadas que quebram a concentração
dos Irmãos prejudicando o andamento dos trabalhos. Obras utilizadas pelas
diversas religiões é um ponto negativo, pois poderá melindrar adeptos de credos
diferentes.
Estudiosos em harmonia maçônica
aconselham a adoção das medidas a seguir
elencadas, quando no transcorrer das Sessões Ordinárias, Magnas e Especiais:
para a entrada dos Irmãos do quadro, menos
nas Sessões Fúnebres, deverá ser tocado o hino Maçônico de Mozart ou o hino
da Maçonaria de D. Pedro I; não existindo estas obras qualquer outra música
maçônica. A saída poderá ser executada a obra de Mozart subintitulada “Para o
Fechamento da Loja”, ou as melodias citadas acima. Para a entrada e saída de
autoridades maçônicas, profanas e convidados nas sessões brancas, excluindo-se
as fúnebres, aconselha-se a marcha maçônica de Beethoven. Na circulação do saco
de proposta e informações e tronco de beneficência, as músicas indicadas são:
Tais e Meditação de Massenet; Souvenir de Drdla e Sonho de Amor de Liszt.
Existe um dispositivo legal no
âmbito do Grande Oriente da Paraíba determinando que na entrada ou saída dos
Obreiros e visitantes o hino da Potência, de autoria do Irmão João Vanildo da
Silva, deve ser executado.
O Mestre de Harmonia, como já
enfatizado, deve ser um Maçom com alta sensibilidade, porém, visando subsidiar
seu labor, sugerimos duas obras maçônicas: "Coluna de Harmonia" de Zaly Barros de Araújo e “Cargo em
Loja” do Xico Trolha, ambas publicadas pela Editora Maçônica “A Trolha”.
Face ao exposto, é de bom
alvitre que os Veneráveis Mestres
procurem colocar na Coluna da Harmonia Mestres Maçons interessados em
desempenhar este cargo, imprescindível para o embelezamento dos trabalhos
realizados pela Ordem.
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Um comentário:
Matéria simples, porém muito elucidativa.
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